A Economia
da Bicicleta
no Brasil
ResuLtados 2018
A Aliança Bike e o Laboratório de Mobilidade Sustentável da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LABMOB/UFRJ) apresentam este estudo, cujo objetivo é mapear e monetizar o complexo econômico da bicicleta. A partir do desenvolvimento de um arcabouço metodológico próprio, buscou-se definir um conjunto de indicadores que fosse representativo da “Economia da Bicicleta” no Brasil.
O presente documento aponta os resultados deste estudo derivados da proposta da metodologia de coleta, sistematização e análise dos dados que compõem o complexo econômico da bicicleta.
A economia da Bicicleta no Brasil
É preciso dizer que muitos foram os desafios para o desenvolvimento deste trabalho, sendo o mais importante o de ordem metodológica. Foi necessária a identificação das atividades econômicas que, agregadas, formam o Complexo Econômico da Bicicleta no Brasil. Nesse ponto, foi fundamental o diálogo com as instituições parceiras, que são fontes de conhecimento sobre o uso da bicicleta, sua história e, mais do que isso, seu lugar na sociedade brasileira. Desafio igual foi buscar classificações econômicas que, ao serem identificadas, respondessem a essas atividades – ou seja, em que medida as atividades econômicas relacionadas à bicicleta e reconhecidas/percebidas por indivíduos, grupos sociais ou pela sociedade são contempladas pelas classificações estatísticas oficiais.
Muitas delas não encontraram respaldo nas classificações econômicas tradicionais, por isso foi necessário buscar classificações alternativas para os casos em que as primeiras não davam conta de responder aos nossos questionamentos. E, nesse ponto, mais uma vez os parceiros e colaboradores foram fundamentais para que avançássemos no estudo.
Por fim, a análise foi desenvolvida a partir da concepção de cinco dimensões analíticas através das quais a Economia da Bicicleta foi observada (Cadeia Produtiva, Políticas Públicas, Transporte, Atividades Afins e Benefícios) e que foram distribuídas em 22 temáticas associadas a cada um desses grupos.
A dimensão Cadeia Produtiva revelou, entre outros achados, que o Brasil produziu, em 2015, segundo dados do IBGE, mais de 5 milhões de bicicletas. Em Políticas Públicas, indicou-se a participação econômica da bicicleta em seu tratamento na esfera pública de forma tanto direta como indireta. Estimou-se que o poder público tenha investido R$ 1.200.695.380,00 para a implantação de 3.008,5 km de rotas cicláveis nas 27 capitais, com destaque para São Paulo e Rio de Janeiro.
Esta pesquisa contou com o apoio da Aliança Bike, do Banco Itaú e do Instituto Clima e Sociedade.
Créditos
Coordenação Geral
Equipe Técnica
Victor Andrade
Juciano Martins Rodrigues
Coordenação Executiva
Pedro Paulo Machado Bastos
Filipe Marino
Juliana DeCastro
Letícia Quintanilha
Luiz Saldanha
Marcela Kanitz
Regina Silva
Comunicação
Consultor
Marcelo Gomes Ribeiro
Financiamento
Adriana Marmo
Projeto gráfico e site: Estúdio Nono
Programação: Guto Nunes
Organizadores
Daniel Guth (Aliança Bike)
Victor Andrade (LABMOB)
Aliança Bike
Banco Itaú
Instituto Clima e Sociedade
Painel
Adolfo Mendonça, ANTP
André Geraldo Soares, UCB
Augusto Machado,
Bicicleta para Todos
Cadu Ronca, Aromeiazero
Celso Cardoso, Aliança Bike
Felipe Alves, UCB
Flora Marin, Gruppo (facilitação)
Francisco Carlos Barbosa, FIPE
Giancarlo Clini, Aliança Bike
João Lacerda, Transporte Ativo
Marcelo Maciel, Aliança Bike
Marcelo Ribeiro, Aliança Bike
Murilo Casagrande, Aromeiazero
Renata Falzoni, Bike é Legal
Rene Rodrigues Fernandes, FGV
Rodrigo Afonso,
NürnbergMesse Brasil
Suzana Nogueira, CET-SP
Victor Callil, CEBRAP
Walter Figueiredo,
Instituto Clima e Sociedade
Zé Lobo (Transporte Ativo)
Agradecimentos
Ana Fedickzo
Casa de Estudos Urbanos
CET - SP
Daniel Cruz Toscani
Eduardo Vasconcellos (ANTP)
Erika Correia (Itau)
Escola Municipal Professora Zulquerina Rios (Tanguá, Rio de Janeiro)
Fabio Samori (Aro 27 Bike Café)
Gustavo Lameiro da Costa (IBGE)
Heloisa Nogueira (H+K)
INCT Observatório das Metrópoles
Klaus Schubert (H+K)
Leão Serva
Leonardo Lorentz (Carbono Zero)
Luciana Nicola (Itaú)
Maisa Barbosa
Mauricio Villar (Tembici)
Melina Rombach
Natália Cerri Oliveira (Itaú)
Núcleo de Planejamento Estratégico de Transportes e Turismo (Planett) da COPPE-UFRJ,
PROURB-UFRJ
Paula Yamaguti (Itaú)
Rogério Bernardes (CIMTB)
Sertell
Silvia Balan
Simone Gallo (Itaú)
Tomas Martins (Tembici)
União de Ciclistas do Brasil (UCB)
Vanessa Gebin
Vera Bamberg
Yuriê Baptista César (INESC)
Zé Lobo (Transporte Ativo)
A Economia da Bicicleta